Guianas

Entre Roraima e Amapá ficam as Guianas. Como é fácil localizá-las. São dois estados e um  território onde se falam o inglês, francês e o holandês e uma porção de línguas nativas de tempos idílicos. 

Parece uma parte do Caribe com o pé na Amazônia. Uma extensa faixa costeira que vai da Flórida à São Luís. Talvez nem tanto. Mas para as Guinas é um meio caminho.

Em que programa de tevê ela foi contada a não ser como porta de tráfico de drogas ilícitas internacional, como mercado de prostituição infantil. No Brasil, não há notícias sobre ela a não ser sobre estes temas. Mas, um zapping na tevê da Guina, cuja capital é Georgetown, uma população mista de africanos (da rota de Gana e Angola da escravidão) e indianos (no auge do Império Inglês) vivem separados dos brasileiros, seus vizinhos por uma imensa floresta tropical, e que seus povos nativos sabem como cruzá-la, é que para eles as fronteiras são diferentes, eles não estão de olho no mundo além mar.

Os garimpos multiplicam-se sob a batuta do estado de Guiana, lá eles são permitidos. Novos imigrantes chegam, muitos brasileiros nordestinos em maioria e chineses. Na Guina Francesa um movimento emancipatório escapa do controle de tempo em tempo apenas para que aqueles que amam a metrópole possam continuar a chamando de de Mãe França. Até agora ela os deu um batalhão da legião estrangeira, e uma base de lançador de foguetes e para os cínicos uma certa estabilização econômica, mas para apenas seus concidadãos.