A mulher corresponde a velha voz de vencedores –
porque não foram vencidas? – amedrontadas pelo tempo. A voz, a rouquidão, o
aspecto da constante luta entre si. Em poucos lugares do mundo isso não é o contrário.
A antítese é a cultura procrastinada. Como não ver os símbolos?
A mulher moderna seria a pergunta infundada por uma
estranha observação, sempre a do homem, e quando da mulher é sob a tutela do homem. Por que tamanha insensatez?
O modernismo ocidental a impregnou, um espelho de
sua imagem. A mulher sonharia com futilidades e almejaria o trabalho – isto
seria uma praxe? – existiram ademais concepções parecidas. Constrói-se o pensamento
em cima de uma superstição, oratória de vencedores. Como dirá o poeta: a
história é contada por eles – os vencedores.
O homem não estaria em guerra consigo mesmo, e a
mulher, a fonte da humanidade, foi vítima de sua diferença. Afinal, seria muito
melhor transformarmos as tradições e adapta-las ao tempo (ou mesmo renegá-las), ao seu espírito; no mais progrediríamos a um futuro de conceitos e o inverso seria tacanho demais como um programa de auditório da tv repletos de conceitos prévios ou em língua comum de preconceitos.